Torre da Macieira
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Torre da Macieira
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A Torre da Macieira antes de sua parcial destruição. Em frente, mais abaixo ao sul, encontrava-se a vila.
A Torre da Macieira antes de sua parcial destruição. Em frente, mais abaixo ao sul, encontrava-se a vila.
Antes apenas um pequeno rancho ao oeste de Bruma, após a construção da homônima torre próxima a uma grande macieira local, a Torre da Macieira tornou-se um vilarejo centrado entre plantações e montanhas. Seu crescimento se deu com a necessidade crescente da região por comida, dados os constantes saques por bandidos, e uma posição privilegiada, não difícil de acessar, porém protegida pelo vale Jerall.
A pacata vila viveu mais de um século em paz, até ser atacada em 4E 242 por uma horda monstruosa. As forças de uma misteriosa figura, chamada de Inquisidor, passaram as casas à tocha, arrasando a vila e assassinando locais que tentavam fugir. Poucos escaparam do saque, aterrorizados, alertando as forças de Bruma na madrugada do dia seguinte. O solo na vila e seu arredores agora encontra-se cinzento, e as únicas construções que ainda possuem algumas paredes são um par de casas no centro da vila, e a própria torre ao norte.
A pacata vila viveu mais de um século em paz, até ser atacada em 4E 242 por uma horda monstruosa. As forças de uma misteriosa figura, chamada de Inquisidor, passaram as casas à tocha, arrasando a vila e assassinando locais que tentavam fugir. Poucos escaparam do saque, aterrorizados, alertando as forças de Bruma na madrugada do dia seguinte. O solo na vila e seu arredores agora encontra-se cinzento, e as únicas construções que ainda possuem algumas paredes são um par de casas no centro da vila, e a própria torre ao norte.
Re: Torre da Macieira
"A última coisa que ouviram foram guinchos sobrenaturais à distância, e o som de galope diminuindo."
Um minuto havia se passado, mas pareciam horas após o recente impulso de adrenalina. Desarmado e cercado, o cavaleiro negro havia fugido a galope, e não haviam sinais de mais algum se aproximando. Aquele pequeno bosque fora uma salvação: Os três companheiros puderam se esconder dos estranhos a tempo e, juntos, encarar a misteriosa figura. Virando seu cavalo cinzento com uma destreza inesperada, ele atravessou as árvores como um grande vulto, por pouco não esmagando o guerreiro Narfon no caminho.
O que restava era sua espada esguia presa a uma árvore na clareira, graças ao feitiço telecinético do jovem bretão... Ou seria mesmo um bretão? Aelimus tinha um semblante humano num minuto, e no outro era uma besta grotesca, cinzenta, com traços de morcego e asas atrofiadas nas costas magras, porém musculosas. O jovem Zedrick, ainda sem reação verbal a tudo aquilo, tentou pegar a lâmina, apenas para descobrir que ela estava quente como fogo. Porém, quando largou-a na neve pelo susto, nada derreteu, sequer reagindo. Com calma, o cyrodílico rasgou um pouco de pano de sua manga e enrolou a espada, dessa vez não sentindo nada no processo. Colocou-a junto ao machado gasto de ferro que pegara do banido na torre.
Narfon alcançou-os, ofegante. O vento corria agora pelo bosque, com uma atmosfera estranha, sombria. Nuvens começavam a aparecer no céu, privando o dia de sua cor. Qual seria o próximo passo?
O que restava era sua espada esguia presa a uma árvore na clareira, graças ao feitiço telecinético do jovem bretão... Ou seria mesmo um bretão? Aelimus tinha um semblante humano num minuto, e no outro era uma besta grotesca, cinzenta, com traços de morcego e asas atrofiadas nas costas magras, porém musculosas. O jovem Zedrick, ainda sem reação verbal a tudo aquilo, tentou pegar a lâmina, apenas para descobrir que ela estava quente como fogo. Porém, quando largou-a na neve pelo susto, nada derreteu, sequer reagindo. Com calma, o cyrodílico rasgou um pouco de pano de sua manga e enrolou a espada, dessa vez não sentindo nada no processo. Colocou-a junto ao machado gasto de ferro que pegara do banido na torre.
Narfon alcançou-os, ofegante. O vento corria agora pelo bosque, com uma atmosfera estranha, sombria. Nuvens começavam a aparecer no céu, privando o dia de sua cor. Qual seria o próximo passo?
Última edição por Toinho em Qui 29 Dez 2016 - 18:38, editado 1 vez(es)
Re: Torre da Macieira
Narfon disse:
Então você é um vampiro Aelimus, bem, não é a primeira criatura da noite que eu conheço, e nem acho que será a última. Mas devemos voltar para a Torre, não sei o que eles procuravam, mas está lá. Pegaremos o que encontrarmos e voltaremos a Bruma, de lá, irei para Elsweyr, vou viajar uns meses, mas sei que encontrarei bons guerreiros, claramente não da para enfrentar isso se formos apenas nós, e como Bruma não pode disponibilizar um exército.
Narfon segura seu machado, ele sabe que os inimigos podem estar na torre, mas sabe que eles precisam dar uma oolhada mais cautelosa dentro da torre.
Então você é um vampiro Aelimus, bem, não é a primeira criatura da noite que eu conheço, e nem acho que será a última. Mas devemos voltar para a Torre, não sei o que eles procuravam, mas está lá. Pegaremos o que encontrarmos e voltaremos a Bruma, de lá, irei para Elsweyr, vou viajar uns meses, mas sei que encontrarei bons guerreiros, claramente não da para enfrentar isso se formos apenas nós, e como Bruma não pode disponibilizar um exército.
Narfon segura seu machado, ele sabe que os inimigos podem estar na torre, mas sabe que eles precisam dar uma oolhada mais cautelosa dentro da torre.
alvarolfneto- Mensagens : 1
Data de inscrição : 26/12/2016
Re: Torre da Macieira
(Transcrito da sessão efetuada via Whatsapp: A Separação)
(Obrigado Pedro)
Narfon aproxima-se da criatura cautelosamente, dizendo: Então você é um vampiro! Sabia que tinha algo de estranho com você. Vocês seres noturnos nunca são normais. Digo, mesmo quando destransformados, sempre estranhos. Bem, o que faz aqui?
Aelimus: É certamente uma longa história, tomaria um tempo para contar...
Zedrick só consegue resmungar de uma maneira meio afetada como ele só estava vendo demônios o dia inteiro.
Zedrick: Como... Como vocês podem conversar calmamente depois disso tudo?!?! O bretão... Essa coisa... É um vampiro?
Narfon: Não se preocupe garoto, nem todos são ameaças.
Aelimus: Pois é, sou uma criatura da noite, da escuridão, malígna e cheia de negatividade, pelo que as pessoas normalmente caracterizam. Mas não precisam se preocupar amigos, não sou malígno e não quero o mal, estou apenas viajando para tentar curar essa minha maldição e buscar respostas.
O cyrodílico continua com os braços firmemente retesados.
Zedrick: E como vamos confiar na resposta dele? Todas as histórias que ouvi por minha vida contava desses monstros como malignos e cruéis, sugando o sangue das crianças para suas bruxarias... Como saber que ele não é aliado desse Inquisidor? Como saber se isso tudo não é uma armação?
Narfon: Se fosse teria nos matado, junto ao cavaleiro, e não teria deixado a espada aqui. Ela tem muito poder, pode acreditar
Zedrick olha de relance para sua queimadura.
- Com certeza...
Narfon: Mas, Aelimus, você não respondeu minha pergunta, o que faz aqui?
Aelimus: Primeiro, sinto que devo explicar minha história para vocês, acredito que isso aumente a confiança entre nós... Eu venho de uma família nobre do norte, e sou vítima de um atentado terrível de Molag Bal, onde meu avô foi influenciado a seguir este demônio. Meu avô dessa forma influenciou meu pai, e tal o ajudou a fazer um ritual familiar de transformação em uma linhagem de lordes vampiros. Minha mãe, minha irmã e minha esposa morreram nesse festejo obscuro e eu sobrei apenas com a lembrança e as vozes da alma de minha amada ecoando sobre minha cabeça. Estou atrás de respostas ou um alívio para minha dor, por isso quero saber o que aconteceu com meu avô e meu pai, pois os corpos deles não foram achados.
Narfon: E como essa busca o traz aqui? Algo a ver com o tal Inquisidor?
Aelimus: Ouvi falar desses acontecimentos e, acredito que meu pai ainda esteja vivo. Talvez ele tenha haver com o Inquisidor, talvez ele até seja esse Inquisidor. Mas quero ajuda para descobrir a verdade.
Narfon: Bem, sabemos que ele é bem protegido. E talvez ja possua a localização do templo.
Aelimus: Precisamos saber os planos desse homem, ele pode ser uma grande ameaça, muito mais do que apenas incêndios em vilas. Por isso desejo ajudá-los.
Zedrick: Vocês se lembram do que aquela argoniana disse? Esse Inquisidor não está sozinho... Eu não quero arriscar ir ao Templo das Nuvens e encontrar mais deles.
Narfon: É isso ou toda Cyrodil corre perigo, jovem.
Aelimus: Eu preciso ir além, não posso mais voltar para Bruma.
Tem certeza de que não quer me acompanhar, Zedrick?
Zedrick mantém-se pensativo por um instante..
- Eu não sei quanto a vocês, mas não vou correr à minha morte. E tenho um dever a cumprir. Vou reportar tudo a Bruma... Mas acho que meu comandante conhece algumas pessoas que podem lhe ajudar.
Narfon: Sei onde posso encontra-lo, homens e mulheres fortes, e alguns contrabandistas que me devem favores. Não somos capazes de enfrentar este perigo, precisamos de um exécito o qual Bruma não pode fornecer.
Aelimus: O que planeja fazer?
Narfon: Bem, seguirei o meu caminho. Estou atrás dos rumores sobre uma antiga montante, e depois reunirei esse exército.
Zedrick: Nossa. E para que região vai, Narfon?
Narfon: A Cidade Imperial, para começar.
Aelimus: Entendo, desejo boa sorte a vocês dois, mas eu não vou ir ao mesmo lugar que vocês. Espero que não dêem de cara com esses espectros no caminho de volta.
Zedrick dá uma breve risada. Era quase como se aqueles momentos de tensão recentes nunca tivessem acontecido.
- Agora, eu gostaria de não ficar muito mais tempo aqui
Ele olha os arredores.
Aelimus: Entendo, adeus, Narfon e Zedrick.
Narfon: Adeus Aelimus, talvez nos encontremos futuramente.
Zedrick: ...Espere, vampiro. Salvou nossa vida, então lhe devo uma coisa. Para onde pretende ir?
Aelimus: Eu vou para o clima gelado do norte, para Riften. Creio que lá existam pistas suculentas que podem me levar a verdade.
Zedrick: Hm.. O norte já estava um caos antes de eu nascer, mas acho que já sabe sobre isso. Se chegar a Riften, estará na União de Windhelm. Eu sei de pouca coisa que acontece fora de Cyrodiil... Mas a passagem para o norte está cheia de perigos naturais, ursos maiores do que o que vimos hoje de manhã, trolls e tudo o mais. Cuidado. Espero que encontre o que procura, e talvez que seja útil para resolver essa situação.
Aelimus: Agradeço meu jovem, desejo-te sorte também, assim como a Bruma. Adeus.
Zedrick faz uma espécie de cumprimento militar desajeitado, e se vira, andando cautelosamente pela floresta. Narfon segue momentos após dele, com um aceno. Aelimus é o último a se retirar.
(Obrigado Pedro)
Narfon aproxima-se da criatura cautelosamente, dizendo: Então você é um vampiro! Sabia que tinha algo de estranho com você. Vocês seres noturnos nunca são normais. Digo, mesmo quando destransformados, sempre estranhos. Bem, o que faz aqui?
Aelimus: É certamente uma longa história, tomaria um tempo para contar...
Zedrick só consegue resmungar de uma maneira meio afetada como ele só estava vendo demônios o dia inteiro.
Zedrick: Como... Como vocês podem conversar calmamente depois disso tudo?!?! O bretão... Essa coisa... É um vampiro?
Narfon: Não se preocupe garoto, nem todos são ameaças.
Aelimus: Pois é, sou uma criatura da noite, da escuridão, malígna e cheia de negatividade, pelo que as pessoas normalmente caracterizam. Mas não precisam se preocupar amigos, não sou malígno e não quero o mal, estou apenas viajando para tentar curar essa minha maldição e buscar respostas.
O cyrodílico continua com os braços firmemente retesados.
Zedrick: E como vamos confiar na resposta dele? Todas as histórias que ouvi por minha vida contava desses monstros como malignos e cruéis, sugando o sangue das crianças para suas bruxarias... Como saber que ele não é aliado desse Inquisidor? Como saber se isso tudo não é uma armação?
Narfon: Se fosse teria nos matado, junto ao cavaleiro, e não teria deixado a espada aqui. Ela tem muito poder, pode acreditar
Zedrick olha de relance para sua queimadura.
- Com certeza...
Narfon: Mas, Aelimus, você não respondeu minha pergunta, o que faz aqui?
Aelimus: Primeiro, sinto que devo explicar minha história para vocês, acredito que isso aumente a confiança entre nós... Eu venho de uma família nobre do norte, e sou vítima de um atentado terrível de Molag Bal, onde meu avô foi influenciado a seguir este demônio. Meu avô dessa forma influenciou meu pai, e tal o ajudou a fazer um ritual familiar de transformação em uma linhagem de lordes vampiros. Minha mãe, minha irmã e minha esposa morreram nesse festejo obscuro e eu sobrei apenas com a lembrança e as vozes da alma de minha amada ecoando sobre minha cabeça. Estou atrás de respostas ou um alívio para minha dor, por isso quero saber o que aconteceu com meu avô e meu pai, pois os corpos deles não foram achados.
Narfon: E como essa busca o traz aqui? Algo a ver com o tal Inquisidor?
Aelimus: Ouvi falar desses acontecimentos e, acredito que meu pai ainda esteja vivo. Talvez ele tenha haver com o Inquisidor, talvez ele até seja esse Inquisidor. Mas quero ajuda para descobrir a verdade.
Narfon: Bem, sabemos que ele é bem protegido. E talvez ja possua a localização do templo.
Aelimus: Precisamos saber os planos desse homem, ele pode ser uma grande ameaça, muito mais do que apenas incêndios em vilas. Por isso desejo ajudá-los.
Zedrick: Vocês se lembram do que aquela argoniana disse? Esse Inquisidor não está sozinho... Eu não quero arriscar ir ao Templo das Nuvens e encontrar mais deles.
Narfon: É isso ou toda Cyrodil corre perigo, jovem.
Aelimus: Eu preciso ir além, não posso mais voltar para Bruma.
Tem certeza de que não quer me acompanhar, Zedrick?
Zedrick mantém-se pensativo por um instante..
- Eu não sei quanto a vocês, mas não vou correr à minha morte. E tenho um dever a cumprir. Vou reportar tudo a Bruma... Mas acho que meu comandante conhece algumas pessoas que podem lhe ajudar.
Narfon: Sei onde posso encontra-lo, homens e mulheres fortes, e alguns contrabandistas que me devem favores. Não somos capazes de enfrentar este perigo, precisamos de um exécito o qual Bruma não pode fornecer.
Aelimus: O que planeja fazer?
Narfon: Bem, seguirei o meu caminho. Estou atrás dos rumores sobre uma antiga montante, e depois reunirei esse exército.
Zedrick: Nossa. E para que região vai, Narfon?
Narfon: A Cidade Imperial, para começar.
Aelimus: Entendo, desejo boa sorte a vocês dois, mas eu não vou ir ao mesmo lugar que vocês. Espero que não dêem de cara com esses espectros no caminho de volta.
Zedrick dá uma breve risada. Era quase como se aqueles momentos de tensão recentes nunca tivessem acontecido.
- Agora, eu gostaria de não ficar muito mais tempo aqui
Ele olha os arredores.
Aelimus: Entendo, adeus, Narfon e Zedrick.
Narfon: Adeus Aelimus, talvez nos encontremos futuramente.
Zedrick: ...Espere, vampiro. Salvou nossa vida, então lhe devo uma coisa. Para onde pretende ir?
Aelimus: Eu vou para o clima gelado do norte, para Riften. Creio que lá existam pistas suculentas que podem me levar a verdade.
Zedrick: Hm.. O norte já estava um caos antes de eu nascer, mas acho que já sabe sobre isso. Se chegar a Riften, estará na União de Windhelm. Eu sei de pouca coisa que acontece fora de Cyrodiil... Mas a passagem para o norte está cheia de perigos naturais, ursos maiores do que o que vimos hoje de manhã, trolls e tudo o mais. Cuidado. Espero que encontre o que procura, e talvez que seja útil para resolver essa situação.
Aelimus: Agradeço meu jovem, desejo-te sorte também, assim como a Bruma. Adeus.
Zedrick faz uma espécie de cumprimento militar desajeitado, e se vira, andando cautelosamente pela floresta. Narfon segue momentos após dele, com um aceno. Aelimus é o último a se retirar.
Quando a Fome Chega
Morar longe das cidades é certamente cansativo.
Freyir corria como se nunca houvesse amanhã, imaginando que de fato não haveria.
A criatura havia acompanhado ele, ele sabia disso, mas mesmo assim foi teimoso em continuar pelo mesmo caminho.
Ele corria, usando toda sua energia e fé, sempre olhando para trás para estar atento ao monstro na escuridão da floresta. E sempre vislumbrava sua silhueta.
Então ele parou de olhar para trás por um momento, concentrando-se em seus pés e usando o máximo de fôlego que possuía. Seu sangue estava acelerado e seu corpo liberava muita adrenalina, deixando-o cada vez mais suculento.
Freyir achou que estava livre por um momento, olhou para trás por um tempo e começou a diminuir a velocidade. Os batimentos cardíacos diminuíram e ele ficou um pouco mais calmo, só um pouco.
Mas que erro fatal...
Ao mesmo tempo que isso facilitava a besta de alcançá-lo, deixava a caçada menos divertida, além de diminuir o sabor de seu sangue em alta pressão.
Freyir então começou a se cansar, correndo cada vez em menor velocidade. Ele realmente achava que havia escapado. Adorável.
Contudo, em súbita desconcentração ele não percebeu a grande pedra que apareceu em seu caminho, e tropeçou como um boneco de carne.
A expressão de medo em sua face era incrível, era possível sentir o sangue correndo pelo seu corpo, mesmo estando pálido de medo.
De repente ele sentiu uma força estranha o puxando, mesmo sem nada o tocar. Seu corpo foi arrastado e ele foi se aproximando de uma silhueta aterradora, a silhueta da criatura que o perseguia.
O medo sempre foi o sentimento que mais gritava dentre todos, então foi o que ele fez.
E com seu último grito de vida, a criatura se saciou com seu sangue saudável e quente, fazendo mais um assassinato e trazendo mais discórdia para o mundo.
Porém, não há como negar: Foi delicioso.
Freyir corria como se nunca houvesse amanhã, imaginando que de fato não haveria.
A criatura havia acompanhado ele, ele sabia disso, mas mesmo assim foi teimoso em continuar pelo mesmo caminho.
Ele corria, usando toda sua energia e fé, sempre olhando para trás para estar atento ao monstro na escuridão da floresta. E sempre vislumbrava sua silhueta.
Então ele parou de olhar para trás por um momento, concentrando-se em seus pés e usando o máximo de fôlego que possuía. Seu sangue estava acelerado e seu corpo liberava muita adrenalina, deixando-o cada vez mais suculento.
Freyir achou que estava livre por um momento, olhou para trás por um tempo e começou a diminuir a velocidade. Os batimentos cardíacos diminuíram e ele ficou um pouco mais calmo, só um pouco.
Mas que erro fatal...
Ao mesmo tempo que isso facilitava a besta de alcançá-lo, deixava a caçada menos divertida, além de diminuir o sabor de seu sangue em alta pressão.
Freyir então começou a se cansar, correndo cada vez em menor velocidade. Ele realmente achava que havia escapado. Adorável.
Contudo, em súbita desconcentração ele não percebeu a grande pedra que apareceu em seu caminho, e tropeçou como um boneco de carne.
A expressão de medo em sua face era incrível, era possível sentir o sangue correndo pelo seu corpo, mesmo estando pálido de medo.
De repente ele sentiu uma força estranha o puxando, mesmo sem nada o tocar. Seu corpo foi arrastado e ele foi se aproximando de uma silhueta aterradora, a silhueta da criatura que o perseguia.
O medo sempre foi o sentimento que mais gritava dentre todos, então foi o que ele fez.
E com seu último grito de vida, a criatura se saciou com seu sangue saudável e quente, fazendo mais um assassinato e trazendo mais discórdia para o mundo.
Porém, não há como negar: Foi delicioso.
JoaozinhoFerroQuente- Mensagens : 63
Data de inscrição : 28/12/2016
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Teste de rolamento de dado pra ver como funciona
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